Vivemos em uma geração que muitas pessoas “acreditam” que precisam do outro para ser feliz. Muitas vezes acabam tendo uma visão errada do que é felicidade e de como estão vivendo, essas pessoas geralmente apresentam baixo auto estima, insegurança e dependência emocional.
Uma pessoa que depende emocionalmente de outra para ser feliz, não conhece a si mesmo e com isso tem dificuldade de saber o que gosta e como se sente na maioria das situações. As decisões são feitas de acordo com a aprovação de outra pessoa, não consegue tomar decisões sozinho, tem medo da reprovação alheia, não consegue ficar solteiro, entre outros exemplos.
Um exemplo de dependência é a pessoa que aceita se relacionar com qualquer parceiro apenas para ter alguém para depender emocionalmente e desta forma, se demonstra fraca, sem valor próprio, aceitando tudo o que seu parceiro sugere sem o saudável senso crítico, abalando sua auto -estima.
Como já sabemos a dependência emocional se desenvolve geralmente em pessoas inseguras. Você já parou para pensar o porque somos inseguros?
As sensações de segurança e de insegurança fazem parte da formação do psiquismo, e estão totalmente relacionadas com as satisfações e frustrações vividas ao longo da vida. Os estímulos recebidos durante a infância e as experiências da vida adulta também interferem nesses sentimentos.
Uma experiência de traição, por exemplo, pode desencadear uma grande insegurança, ao mesmo tempo em que uma criança que cresce ouvindo muitas críticas pode desenvolver a crença de que é incapaz de realizar qualquer coisa.
A insegurança emocional é resultado do medo: de fracassar, de se frustrar, de desistir, de ser rejeitado, de ouvir críticas, de perder alguém importante. A pessoa insegura sempre acha que os outros são superiores a ela.
Na medida em que sentirmos que a nossa vida não evolui porque dependemos do outro é hora de buscar ajuda psicológica no sentido de identificar a origem do problema e adquirir competências que permitam interromper os ciclos viciosos.
Nas sessões de psicoterapia o psicólogo irá se aprofundar na sua história de vida e entender os “por quês” de suas decisões, trabalhando autoconhecimento e autoestima. Após isso, estabelecer estratégias para combater este hábito, descobrindo maneiras para reconstruir sua vida por meio de suas próprias decisões.