MaristelaGuadagnin – Psicóloga Maristela Guadagnin https://www.maristelaguadagnin.com.br Tue, 21 Aug 2018 17:27:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.maristelaguadagnin.com.br/wp-content/uploads/2021/09/cropped-icone-site-32x32.png MaristelaGuadagnin – Psicóloga Maristela Guadagnin https://www.maristelaguadagnin.com.br 32 32 Suicídio na Adolescência https://www.maristelaguadagnin.com.br/suicidio-na-adolescencia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=suicidio-na-adolescencia https://www.maristelaguadagnin.com.br/suicidio-na-adolescencia/#respond Tue, 21 Aug 2018 17:27:47 +0000 http://www.maristelaguadagnin.com.br/?p=142 Leia mais sobreSuicídio na Adolescência[…]]]> Uns dizem que o assunto suicído não deve ser falado, pois pode influenciar alguém a se matar, outros dizem que deve ser falado para que ocorra conscientização e quem sabe até evitar que aconteça o ato. Eu sou do time da prevenção e da conscientização e por isso estou aqui escrevendo esse texto para atingir o maior número de pessoas que estão sofrendo e que podem achar outras saídas para esse tipo de sofrimento.

O suicídio na adolescência é a 4° maior causa de morte de jovens no Brasil entre os 15 e 28 anos. Geralmente ocorre porque a adolescência é um período de transição, de transformações e de inúmeros conflitos internos, e por isso existe um maior risco de depressão, transtorno bipolar e de ceder a pressões impostas pelos outros ou pela sociedade. Lembre-se a adolescência não é a melhor fase da vida, é a fase da busca de identidade e das cobranças.

Gostaria de mencionar a série “13 Reasons Why” ( Os 13 porquês ) que atualmente tem sido bastante polêmica. A série gira em torno de uma estudante que se mata após uma série de falhas culminantes. Entre elas a falta de estrutura familiar, estupro, possíveis conflitos sexuais, perturbações mentais, bullying, rejeição e falta de preparo dos profissionais da escola. A série deixa claro que existem multifatores que podem ser determinantes para que o ocorra o suicídio

Uma das cenas mais “chocante” da série é quando a personagem Hannah procura o orientador para pedir ajuda e o orientador reproduz os comportamentos que vemos cotidianamente na sociedade: achar que aquilo não é motivo para sofrimento, achar que é tudo exagero e dizer que a pessoa precisa seguir em frente, o orientador trata com certo desdém todo o contexto familiar, psicológico e histórico da personagem.

O jovem que pensa em tirar sua vida acredita que não existem soluções para os seus problemas e normalmente dá sinais de um desequilíbrio emocional, mas que podem passar despercebidos por familiares e amigos.

Para evitar os pensamentos e o planejamento do suicídio é importante ficar atento aos sinais que podem indicar que a pessoa está pensando em tirar a própria vida. Mudanças repentinas de humor, agitação (insônia), falta de interesse e planos para o futuro (nostalgia), desapego, agressividade, depressão e o uso de frases, como: ‘estou pensando em me matar; o mundo seria melhor sem mim, ou tudo se resolveria se eu não estivesse mais aqui’ também servem de alerta.

Alguns fatores que favorecem os pensamentos e as tentativas de suicídio durante a adolescência incluem: depressão, problemas amorosos ou familiares, bullying, uso de drogas ou álcool e traumas emocionais.  É provável que estudantes peçam ajuda a um amigo durante os estágios iniciais da ideação suicida. É importante treinar estudantes para que identifiquem colegas em risco de tal comportamento.

Mas somente identificar estes sinais não é suficiente, e por isso é muito importante buscar ajuda profissional, com um psicólogo ou psiquiatra para definir as estratégias para parar de pensar em tirar a vida.

Os objetivos de uma intervenção eficaz podem incluir uma melhor compreensão de si mesmo, identificar sentimentos conflituosos, melhorar a autoestima, mudar comportamentos desadaptativos, aprender a resolver conflitos e a interagir mais eficazmente com os colegas e com a família.

Se achar que não tem ninguém que possa ajudar, pode entrar em contato com o centro de apoio a vida (CVV), ligando para o número 188, que fica disponível 24 horas por dia.

 

 

 

 

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O que faz um Psicopedagogo? https://www.maristelaguadagnin.com.br/psicopedagogo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=psicopedagogo https://www.maristelaguadagnin.com.br/psicopedagogo/#respond Mon, 02 Jul 2018 21:56:55 +0000 http://www.maristelaguadagnin.com.br/?p=109 Leia mais sobreO que faz um Psicopedagogo?[…]]]> Devido à falta de informação e clareza no entendimento de como funciona a Psicopedagogia, nota-se certa insegurança e incerteza das pessoas que procuram esse atendimento. Surgem com isso, questões como: O que faz um Psicopedagogo? Qual o seu campo de atuação? Qual seu objetivo? É uma aula de reforço?  Como esse profissional pode ajudar?

Para responder tais perguntas precisamos entender o que é a Psicopedagogia, pois bem, a Psicopedagogia tem como objetivo compreender os processos de aprendizagem, refletir e intervir sobre questões relacionadas ao desenvolvimento cognitivo, psicomotor, social e afetivo nas situações de aprendizagem.  De uma forma bem prática podemos dizer que é a junção da Psicologia, Pedagogia, Antropologia e Psicanálise.

Através de alguns métodos e atividades o psicopedagogo poderá detectar quem realmente está com dificuldade de aprendizagem, evitando os rótulos muitas vezes colocados erroneamente, que prejudicam as pessoas trazendo-lhe várias consequências, como a baixa-estima e até mesmo o abandono escolar.

A realização do diagnóstico se dá a princípio pela anamnese (entrevista da história de vida), testes, jogos e avaliações diversas, além de visita ao ambiente escolar.

O diagnóstico das dificuldades de aprendizagem é uma das questões mais importantes do trabalho do psicopedagogo, pois requer muita responsabilidade e sensibilidade para descobrir os fatores que interferem na assimilação do conteúdo.

Alguns casos são necessários o trabalho interdisciplinar, pois o diagnóstico precisa ser traçado com a maior precisão possível para determinar as prioridades no tratamento.

As mudanças de estratégias de ensino podem contribuir para que todos aprendam de maneira correta e eficaz, fazendo com que haja menos evasão escolar e mais probabilidade de o aluno permanecer dentro da sala de aula. As crianças e adolescente são e precisam continuar sendo mais importantes que a dificuldade ou a síndrome que apresentam.

Por isso na intervenção psicopedagógica deve-se promover experiências com ênfase no processo e não de adotar o imediatismo, pois é um processo de construção.  A proposta do lúdico é essencial, visto que constitui uma forma prazerosa em aprender e possibilita à criança / adolescente desenvolver suas capacidades e habilidades de modo amplo.

O psicopedagogo deve ser consultado sempre que o indivíduo apresentar dificuldades de aprendizagem, tais como, falta de concentração, atenção e memória, desmotivação e falta de interesse nos estudos, letra ilegível, dificuldade de raciocínio lógico, inversão de letras, hiperatividade, desorganização geral na folha, entre outros.

 

 

 

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Dependência Emocional https://www.maristelaguadagnin.com.br/dependencia-emocional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dependencia-emocional https://www.maristelaguadagnin.com.br/dependencia-emocional/#respond Wed, 13 Jun 2018 16:15:44 +0000 http://www.maristelaguadagnin.com.br/?p=71 Leia mais sobreDependência Emocional[…]]]> Vivemos em uma geração que muitas pessoas “acreditam” que precisam do outro para ser feliz. Muitas vezes acabam tendo uma visão errada do que é felicidade e de como estão vivendo, essas pessoas geralmente apresentam baixo auto estima, insegurança e dependência emocional.

Uma pessoa que depende emocionalmente de outra para ser feliz, não conhece a si mesmo e com isso tem dificuldade de saber o que gosta e como se sente na maioria das situações. As decisões são feitas de acordo com a aprovação de outra pessoa, não consegue tomar decisões sozinho, tem medo da reprovação alheia, não consegue ficar solteiro, entre outros exemplos.

Um exemplo de dependência é a pessoa que aceita se relacionar com qualquer parceiro apenas para ter alguém para depender emocionalmente e desta forma, se demonstra fraca, sem valor próprio, aceitando tudo o que seu parceiro sugere sem o saudável senso crítico, abalando sua auto -estima.

Como já sabemos a dependência emocional se desenvolve geralmente em pessoas inseguras. Você já parou para pensar o porque somos inseguros?

As sensações de segurança e de insegurança fazem parte da formação do psiquismo, e estão totalmente relacionadas com as satisfações e frustrações vividas ao longo da vida. Os estímulos recebidos durante a infância e as experiências da vida adulta também interferem nesses sentimentos.

Uma experiência de traição, por exemplo, pode desencadear uma grande insegurança, ao mesmo tempo em que uma criança que cresce ouvindo muitas críticas pode desenvolver a crença de que é incapaz de realizar qualquer coisa.

A insegurança emocional é resultado do medo: de fracassar, de se frustrar, de desistir, de ser rejeitado, de ouvir críticas, de perder alguém importante. A pessoa insegura sempre acha que os outros são superiores a ela.

Na medida em que sentirmos que a nossa vida não evolui porque dependemos do outro é hora de buscar ajuda psicológica no sentido de identificar a origem do problema e adquirir competências que permitam interromper os ciclos viciosos.

Nas sessões de psicoterapia o psicólogo irá se aprofundar na sua história de vida e entender os “por quês” de suas decisões, trabalhando autoconhecimento e autoestima. Após isso, estabelecer estratégias para combater este hábito, descobrindo maneiras para reconstruir sua vida por meio de suas próprias decisões.

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Desenvolvimento Infantil X Games https://www.maristelaguadagnin.com.br/desenvolvimento-infantil-x-games/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desenvolvimento-infantil-x-games https://www.maristelaguadagnin.com.br/desenvolvimento-infantil-x-games/#comments Wed, 13 Jun 2018 16:12:06 +0000 http://www.maristelaguadagnin.com.br/?p=69 Leia mais sobreDesenvolvimento Infantil X Games[…]]]> Frequentemente vemos crianças isoladas em seus “mundinhos”, entretidas com aplicativos eletrônicos e desinteressadas pelas coisas reais. As crianças atuais ficam conectadas por horas no computador, no videogame ou celular, deixando de lado interesses sociais.

Recentemente a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar o vício em jogos de videogame um distúrbio. Na 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID), a organização vai incluir a condição de “distúrbio de games”.

A maneira como os jogos “recompensam” os jogadores é justamente o que pode causar mudanças no cérebro.  O jogador insiste para bater um recorde, matar um inimigo muito difícil ou encontrar um item raro, sem saber exatamente quando (e se) vai conseguir atingir esses objetivos. Isso faz com que o cérebro produza muito mais dopamina enquanto a criança joga, levando a uma produção menor em outras situações e causando um desequilíbrio.

Esses hábitos são introduzidos geralmente pelos pais, é cada vez mais comum pais ligarem o tablet com desenhos infantis em frente ao bebê enquanto fazem alguma atividade em “paz”. Quando vão crescendo os pais vão substituindo por celular e video game, para continuarem com momentos de “tranquilidade” enquanto seu filho fica entredito sozinho em alguma tecnologia.

Será que não há um passatempo mais comunicativo e interessante para apresentar?

Se seu filho perde a noção do tempo quando está jogando, prefere passar mais tempo nos jogos que com amigos e familiares, perdeu o interesse em atividades que antes eram importantes, está ficando isolado, irritado, prefere os amigos online, negligencia trabalhos escolares e sofre para tirar notas boas na escola, fique em alerta pois ele está ficando muito tempo jogando e isso pode trazer sérias consequências para o seu desenvolvimento.

É importante frisar que as crianças da nova geração são vítimas e não vilãs. Cabe aos pais impedir que seu filho seja uma pessoa que só funciona quando está “plugada”. Reúna força para dizer “não” e invista no oferecimento de práticas mais saudáveis e humanas.

Estabeleça limites SEMPRE. A criança precisa saber que existe regras e horários para uso. Invista em jogos de tabuleiro para jogar com toda a família e não de cada tecnologia nova lançada, coloque o video game e computador em áreas comum da casa e  estimule seu filho a prática de exercício fisícos .

Estudos mostram que crianças de até os 5 anos só deveriam ficar no máximo 1 hora diante das telas. O tempo aumenta para 2 horas para crianças de 6 a 12 anos e para 3 horas a partir dos 13 anos.

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TDAH EM CRIANÇAS https://www.maristelaguadagnin.com.br/tdah-em-criancas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tdah-em-criancas https://www.maristelaguadagnin.com.br/tdah-em-criancas/#respond Wed, 13 Jun 2018 16:06:57 +0000 http://www.maristelaguadagnin.com.br/?p=66 Leia mais sobreTDAH EM CRIANÇAS[…]]]> Em tempos de várias crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, é preciso esclarecer algumas informações referentes a este transtorno.

Diferentes do que muitas pessoas pensam, as crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não são crianças mal educadas ou menos inteligentes. O TDAH como é popularmente conhecido é um transtorno de “base orgânica”, associado a uma disfunção em áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal.

Além da base orgânica o TDAH é hereditário, isso quer dizer se alguém da família tem a probabilidade da criança ter é muito maior. Outro ponto para se levar em consideração são as questões comportamentais onde o estilo de vida, personalidade e a história pessoal de cada paciente têm grande importância.

Os sintomas mais comuns do TDAH são impulsividade, hiperatividade e desatenção, porém tanto crianças quanto adultos, já apresentaram alguns desses sintomas em algum momento da vida, o que é completamente normal.  Entretanto, se esses sintomas combinados ou não, são persistentes e intensos, levando a prejuízos funcionais significativos na vida da criança deve-se procurar um especialista.

Para que o diagnóstico seja dado com precisão, questionários, testes e avaliações são feitas com os pacientes, familiares e até mesmo com os professores.  Mas é necessário entender que não é somente o questionário que certifica se há ou não o transtorno. É necessário em média 6 meses de conversas, análises, testes e consultas para que o diagnóstico seja feito pelos profissionais capacitados.

Inicialmente acreditavam que a única forma de tratamento era intervenção medicamentosa e que outros tratamentos não dariam resultado, na medida em que foi ficando cada vez mais claro que o TDAH não é apenas uma disfunção cerebral, as outras formas de tratamento foram ficando mais forte e mostrando sua eficiência na qualidade de vida do paciente.  Hoje tem diversos tratamentos disponíveis que podem ser usados, dentre eles psicoterapia, atividades psicopedagógicas, coaching, ginástica cerebral,  biofeedback, entre outras.

O objetivo principal da psicoterapia é que a criança aprenda a lidar com seus sintomas, evitando ou limitando os prejuízos em sua vida, além de realçar suas qualidades para melhorar sua auto-estima. Também é importante trabalhar com a família e com a escola para ajudar a criança a buscar uma mudança de comportamento.

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